O Xiaomi 13 Ultra é a definição de um Smartphone de nicho, mas depois de alguns dias de uso também fica claro que é cheio de inovação e se tudo funcionar tão bem quanto a Xiaomi anuncia, há uma boa chance de ser o melhor. celular Android do ano.
Depois do ótimo Xiaomi 13 e do ainda melhor Xiaomi 13 Pro, o 13 Ultra é o verdadeiro carro-chefe da linha 2023 da marca.
Dê uma olhada na parte de trás do Xiaomi 13 Ultra e a oferta do telefone é imediatamente clara. A enorme protuberância da câmera sinaliza tanto a câmera quanto o smartphone.
O Xiaomi 13 Pro já é um dos melhores celulares com câmera, então este Ultra precisa de algo realmente especial para se destacar.
Passei 48 horas com o Xiaomi 13 Ultra até agora, e aqui estão minhas primeiras impressões de um dos smartphones mais sofisticados que já tive o prazer de usar.
Câmera – Xiaomi 13 Ultra
A variedade de câmeras que a Xiaomi usou aqui é impressionante, pelo menos no papel.
Não há nada no mercado que possa competir com ele em termos de tecnologia pura, e é uma grande indicação de onde as câmeras dos smartphones estão indo. De muitas maneiras, o Xiaomi 13 Ultra é mais uma câmera do que um celular.
Semelhante ao Xiaomi 12S Ultra, o 13 Ultra foi projetado para se parecer com uma câmera. Não houve tentativa de esconder o módulo absolutamente gigantesco na parte traseira, pelo contrário, a Xiaomi o usou com orgulho como o principal e atraente elemento de design do smartphone.
A caixa circular abriga quatro câmeras distintas, cada uma usando sensores de 50 megapixels. São duas teleobjetivas, uma com zoom de 75mm e outra com zoom de 120mm, além de um campo de visão ultrawide de 122 graus e uma câmera principal com abertura que pode variar entre f/1.9 e f/4.0.
Esta câmera principal é a estrela do show graças ao seu enorme sensor de 1 polegada (o mesmo que você encontrará no Xiaomi 13 Pro – um telefone que sabemos tirar fotos incríveis), mas o verdadeiro negócio aqui é a abertura variável. A abertura f/1.9 mais ampla é ótima para obter um efeito de profundidade de campo raso e deixar mais luz entrar neste enorme sensor, enquanto a abertura f/4.0 mais estreita reduz o desfoque do fundo e mantém mais a imagem em foco.
Há uma troca rápida entre as aberturas no aplicativo da câmera – e se você olhar para a câmera na parte traseira, verá a lente fisicamente aberta e fechada – ou pode configurá-la para o modo automático.
A abertura variável em smartphones não é novidade – a Samsung a usou no Galaxy S9 em 2018, e foi um recurso um tanto decepcionante que não reapareceu no S10 – mas parece muito mais útil agora com a mudança para sensores maiores. Esses sensores grandes geralmente podem renderizar mais imagens fora de foco do que antes, portanto, adicionar a opção f/4 ajuda a aliviar esse problema.
Só estou fotografando com o Xiaomi 13 Ultra há alguns dias e não o testei em condições variadas o suficiente para realmente medir seu desempenho – isso virá em minha análise completa. Mas as primeiras impressões são fortes – especialmente à luz do dia – e a abertura múltipla funciona bem, fazendo uma diferença notável em certos casos. Também é ótimo ter sensores de qualidade em todas as distâncias focais.
As primeiras impressões da selfie de 32 MP são menos fortes. As imagens aqui carecem de cores, detalhes e tons naturais, parecem bastante estranhas. Este tem sido o tema de muitos smartphones Xiaomi anteriores, mesmo os mais sofisticados.
Estou mudando para vídeo e há muito o que lidar. A gravação de vídeo LOG de 10 bits é suportada e você pode gravar 8K em todas as quatro câmeras traseiras a 24 quadros por segundo. A gravação HDR é suportada em Dolby Vision com resolução de até 4K a 60 quadros por segundo.
A parte final da embalagem da câmera vem da parceria da Leica. Escrevi sobre isso em profundidade na minha análise do Xiaomi 13, mas, em resumo, ele adiciona mais perfis de cores ao aplicativo da câmera. Leica Authentic e Leica Vibrant são uma dupla de opções, com a primeira reduzindo a saturação para uma aparência mais natural e a segunda um pouco mais alinhada com as cores mais ousadas encontradas nos celulares iPhone e Samsung.
Tela e Design
Tenho certeza que isso vai dividir muito a opinião, mas fiquei imediatamente cativado pelo design do Xiaomi 13 Ultra.
A parte de trás é coberta com o que a Xiaomi chama de “pele de silicone nanotecnológica antibacteriana” – mas para você e para mim, isso é basicamente couro sintético ou couro vegano. É um revestimento altamente texturizado que proporciona melhor aderência e garante que não leve impressões digitais ou manchas.
A superfície texturizada é cercada por laterais de metal e, embora a pele de silicone não faça uma transição suave para as laterais, gosto muito do ousado acabamento em dois tons que a Xiaomi escolheu. Estão disponíveis três cores – verde (a versão que podem ver nestas imagens), preto e branco – e todas têm o mesmo acabamento.
As laterais são planas, dando aos seus dedos mais espaço para sentar confortavelmente ao segurar o telefone horizontalmente e tirar fotos, enquanto há uma protuberância perceptível sob o enorme sistema de câmera. Alguns ficarão incomodados com o tamanho e o brilho da câmera aqui, mas eu gosto e ajuda o Ultra a se destacar em um mar de smartphones Android bastante chatos.
No entanto, com um módulo de câmera tão grande, existem algumas desvantagens. Por um lado, encontrar um lugar confortável para descansar os dedos embaixo dele é no mínimo complicado. É difícil evitar desfocar a câmera com os dedos e é um pouco difícil de segurar. Talvez eu me acostume e trabalhe em uma posição confortável, mas ainda não parece muito natural. Também não fica sobre a mesa, balança constantemente.
É um smartphone pesado com 227g e parece pesado, mas agradável ao mesmo tempo. Também é lindamente trabalhada, com recortes precisos e uma sensação verdadeiramente premium.
Fokus é uma câmera, mas o básico não foi negligenciado. O celular possui proteção IP68 e a tela frontal é coberta pelo Gorilla Glass Victus. A tela de 6,73 polegadas é muito semelhante à do Xiaomi 13 Pro, atingindo um brilho de 2.600 nits em casos de uso específicos e tendo a capacidade de reduzir dinamicamente a taxa de atualização para 1Hz para economizar energia.
É uma tela OLED quebrada, ótima para exibir conteúdo HDR (usei o demo reel do YouTube para isso, pois o aplicativo Netflix ainda não foi atualizado para oferecer suporte a HDR).
Desempenho
Como todos os smartphones Android de última geração que analisamos este ano, o Xiaomi 13 Ultra é alimentado por um chipset Qualcomm 8 Gen 2.
Vou mergulhar nos benchmarks de desempenho e bateria na análise completa, mas os testes iniciais mostram que está quase no mesmo nível do Xiaomi 13 Pro – o que não é uma grande surpresa.
Junto com o chipset, há 12 ou 16 GB de memória LPDDR5X e 256 GB / 512 GB / 1 TB de armazenamento, embora não haja expansão microSD. O tamanho da bateria é de 5000 mAh.
O carregamento com e sem fio é suportado, sendo 90 W a velocidade mais alta disponível. Isso é um pouco mais lento que o 13 Pro, embora ainda seja muito rápido. A Xiaomi afirma que uma carga completa de 0 a 100% leva 35 minutos usando o carregador incluído.
Um recurso particularmente interessante da bateria é o modo de suspensão, que coloca em um estado muito limitado quando atinge 1%. Assim que esse modo entrar em ação, ele deve durar mais uma hora (ou 12 minutos, se você estiver ao telefone).
O modelo fornecido pela Xiaomi é praticamente a edição chinesa do smartphone e ainda não está confirmado se haverá ou não uma edição global. Isso significa que não há Google Play (ou serviços do Google) por padrão, e muitos elementos de software estão presos em chinês, não importa em qual idioma o celular esteja configurado. Este não será o caso quando (e se) versões globais estiverem disponíveis.
Xiaomi 13 Ultra Análise – Conclusão
O Xiaomi 13 Ultra faz muito, e o hardware da câmera é um dos melhores que já vi em qualquer smartphone até hoje. Um sensor enorme, abertura variável, lente telefoto dupla e quatro sensores de 50 megapixels são um pacote tentador, especialmente se você deseja um controle mais criativo sobre suas fotos do que o iPhone 14 ou o Galaxy S23.
Essa é a definição de celular dedicado, mas depois de alguns dias de uso também fica claro que está cheio de inovações e se tudo funcionar tão bem quanto a Xiaomi anuncia, então há uma boa chance de ser ele. o melhor telefone Android do mercado. ano.
